Simulacro testou meios de emergência na nova Linha Laranja
foto josé carmo/global imagens
Simulacro testou meios de emergência na nova Linha Laranja
A Metro do Porto abandonou o projecto de um veículo de emergência de tecnologia avançada, para usar em sinistros no interior de túneis. Ontem, no simulacro realizado no subterrâneo da Linha de Gondomar foi usado um carro sobre carris, mas empurrado à mão.
Em 2009, tinha ficado concluída a primeira fase do projecto do LEV (Light Emergency Vehicle), que estava a ser desenvolvido em parceria com o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial, com a colaboração dos Sapadores do Porto e da Protecção Civil.
Seria um veículo eléctrico, alimentado por baterias recarregáveis, que permitiria deslocar os bombeiros e respectivo equipamento de socorro sobre carris, podendo ser reconfigurado para o transporte de vítimas.
Fonte da Metro garantiu, ao JN, que "não chegou a haver protótipo do veículo". Revelou, contudo, que nas operações de socorro em túneis "passará a ser usado, nos primeiros meses de 2011, um veículo motorizado".
Ontem, de manhã, no simulacro realizado no túnel que passa por baixo da Circunvalação, as "vítimas" foram transportadas num carrinho sobre carris, mas ainda empurrado à mão.
A pouco menos de um mês da nova Linha Laranja (Porto/Gondomar) começar a funcionar, os "objectivos da operação que consistia em testar os meios de segurança foram plenamente alcançados", considerou a Empresa do Metro.
O JN apurou que houve algum atraso nos meios de socorro, mas a Metro desvalorizou os eventuais percalços: "Todos os meios funcionaram bem", respondeu a mesma fonte da empresa.
Já Alberto Costa, segundo comandante distrital da Autoridade Nacional da Protecção Civil, salientou o facto de ter sido dada resposta "em tempo útil", apesar de reconhecer ter havido alguns "constrangimentos".
No simulacro de acidente e incêndio numa composição do metro, entre as estações de Nau Vitória, no Porto, e de Levada, em Rio Tinto (Gondomar), constatou-se que o muito fumo dificultou o trabalho dos bombeiros.
No ano passado, as composições do metro tiveram 87 acidentes, a esmagadora maioria dos quais sem feridos. Nos túneis, designadamente em S. Bento, no Porto, os maiores problemas têm sido invasões pontuais do canal do metro por alguns automóveis.
Fonte:JN
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