A área ardida em Portugal, entre Janeiro e 30 de Setembro deste ano, ascende a 125852 hectares, indica o último relatório provisório de incêndios florestais divulgado hoje, segunda-feira, pela Autoridade Florestal Nacional.
A base de dados nacional de incêndios florestais registou, naquele período, um total de 20927 ocorrências de fogo (3638 incêndios florestais e 17 289 fogachos), que resultaram na área ardida de 125 852 hectares, sendo 43 608 hectares de povoamentos florestais e 82 244 hectares de matos (65%).
"O total de área ardida é cerca de 87% da média dos 10 anos anteriores (menos 18 577 hectares). A área ardida, até Setembro de 2010, é inferior, quando comparada com a área de 2000, 2003 e 2005", refere a Autoridade Florestal Nacional (AFN), organismo do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Durante Fase Charlie (1 de Julho a 30 de Setembro) foram registadas 17 499 ocorrências de fogo (83% do total), de que resultaram 122 336 hectares de área ardida, ou seja, 97% do total contabilizado até 30 de Setembro, adianta a AFN.
Os grandes incêndios (com área ardida superior a 100 hectares) registados na Fase Charlie explicam 80% da área ardida. Durante o mês de Agosto registaram-se 9150 ocorrências de fogo, que resultaram em 97140 hectares de área ardida.
"As condições meteorológicas adversas registadas durante o Verão (segundo o Instituto de Meteorologia, o Verão de 2010 foi o segundo mais quente desde 1931) foram determinantes para a dimensão da área ardida. Após um mês de Julho muito quente e seco seguiu-se um mês de Agosto igualmente muito quente e seco, tendo ocorrido durante este período três ondas de calor, duas em Julho e uma no início de Agosto", refere ainda a AFN.
Fonte: JN
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