Um homem de 75 anos morreu, esta madrugada, na sequência do despiste da ambulância em que regressava a casa, depois de ter tido alta do Hospital da Guarda. A mulher, que acompanhava o doente, sofreu ferimentos graves.
“Quem vir a ambulância, não acredita que o condutor saiu dali vivo”. O desabafo, feito ao JN pelo comandante dos Bombeiros Voluntários de Melo, Carlos Ferreira, ilustra, em palavras, a violência do acidente com um dos veículos da corporação.
O doente, um homem de 75 anos, morreu no local. Estava de regresso a casa, em Nespereira, depois de ter tido alta do Hospital da Guarda, para onde havia sido transportado, também pelos Voluntários de Melo, depois de uma passagem pelo Centro de Saúde de Gouveia. A esposa, que o acompanhava, sofreu ferimentos graves e foi transportada, de helicóptero, do Hospital da Guarda para Coimbra.
O bombeiro dos Voluntários de Melo, que conduzia a ambulância, sofreu ferimentos considerados ligeiros e foi transferido para o hospital da Guarda, onde estará já a ser operado a um braço. “Espero que não tenha mais nada”, desabafou Carlos Ferreira, reconhecendo que o homem, de 64 anos, está abalado com o sucedido.
“Não há sinais de travagem”, pelo que o eventual cansaço do bombeiro poderá estar na origem do despiste, cerca da 1.30 desta madrugada. A ambulância dos bombeiros de Melo embateu, de frente, numa árvore, em Nabaínhos, numa recta da EN 17, relativamente perto do quartel da corporação.
Para completar o cenário de comoção, coube aos Bombeiros Voluntário de Melo prestar assistência ao acidente, deslocando duas ambulâncias para o local. De Gouveia vieram mais duas ambulâncias, uma dos Voluntários locais e outra do INEM
Fonte: JN
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