No Alentejo há corporações de bombeiros, como Montemor-o-Novo e Portel, que reduziram de 15 para apenas um, o serviço diário de transporte de doentes devido aos cortes nos transportes de doentes não urgentes.
Numa região, com uma população maioritariamente idosa que tem de percorrer grandes distâncias para receber tratamento médico, o cenário torna-se cada vez mais complicado para as associações de bombeiros.
No Litoral Alentejano, algumas coorporações foram obrigadas a reduzir pessoal mas o caso mais dramático vive-se nos B.V de Cercal do Alentejo, que ainda não despediu funcionários porque não tem dinheiro para pagar as indemnizações, reconheceu à Miróbriga Benvindo Tavares Patrício.
O presidente da associação de bombeiros, fala numa redução acentuada da faturação, que passou de 16 mil, em janeiro de 2010, para 10 mil, em janeiro deste ano. Perante estes números, a corporação depara-se com "viaturas paradas", "salários em atraso" e "pessoal a mais para as necessidades".
A preocupação de Benvindo Tavares estende-se ainda aos fogos florestais. O presidente da associação diz que se a situação se arrastar, na época de incêndios não existem bombeiros para conduzir as viaturas.
O transporte de doentes não urgentes representa 200 milhões de euros nas contas da saúde. Ou seja, 3 por cento dos sete mil milhões de euros utilizados em bens e serviços.
Fonte:Rádio Miróbriga
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