quarta-feira, 16 de maio de 2012

Bombeiros dizem que crise não põe em causa combate aos fogos





O presidente da Associação de Bombeiros Profissionais defendeu, esta terça-feira, que o combate aos incêndios florestais não será afetado pelas dificuldades financeiras das associações.
Apesar de admitir que algumas corporações de bombeiros vivem com muitas dificuldades financeiras e algumas já não têm crédito nas gasolineiras, Fernando Curto garante que esse problema não vai afetar o combate aos fogos, já que estas verbas estão orçamentadas e são asseguradas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.
"São duas questões separadíssimas: as questões financeiras no que diz respeito a serviços [como o transporte de doentes] e as que dizem respeito aos dispositivos dos incêndios", afirmou Fernando Curto, em declarações à agência Lusa.
"As verbas para os incêndios florestais estão devidamente orçamentadas no dispositivo. Para isso, a estrutura mantém-se", garantiu, adiantando que "a mobilização de viaturas no âmbito dos incêndios tem comparticipação".
De acordo com o presidente da Associação de Bombeiros Profissionais, serão os serviços prestados ao Estado que sairão prejudicados pelos problemas financeiros. "Os apoios e as verbas que as associações recebem - ou deviam receber - são comparticipações do Estado pelos serviços que fazem, como a condução de doentes. Essa comparticipação ou reduziu ou desapareceu e, aí sim, há um problema de sustentabilidade das associações", disse.
Um problema que resultou não só da diminuição das comparticipações do Estado, mas também da redução de verbas atribuídas pelas câmaras municipais, referiu Fernando Curto, admitindo que algumas associações de bombeiros "já estão na rotura".
Esta terça-feira tem início a fase "Bravo", a segunda mais crítica no combate a incêndios e que se prolonga até 30 de junho.
 Fonte:Jn
Foto: bvtorrededonachama.blogspot.pt

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