segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Bombeiros da Areosa põem quartel à venda






Com a mudança para novas instalações prevista para o final do ano, os Bombeiros da Areosa (Gondomar) colocaram o actual quartel à venda.
O imóvel está avaliado em 670 mil euros, mas a verba pode ser negociada. A receita ajudará a pagar a casa nova.
A decisão de vender o actual quartel, junto ao mercado da Areosa, foi decidida numa assembleia-geral da corporação, em Abril. Todavia, só há cerca de um mês é que uma imobiliária colocou um grande anúncio na fachada.
Por agora, ainda não apareceu "nenhum interessado", mas António Maranho, presidente da Associação Humanitária, garantiu, ao JN, que "o valor da venda poderá ser sempre negociado".
Após a conclusão do novo quartel, na Rua das Searas, o actual não terá mais utilidade para os Voluntários da Areosa. Contudo, o valor da sua venda "dará uma grande ajuda no pagamento do novo", explicou o presidente.
O edifício, mais moderno e funcional, terá um custo próximo dos 900 mil euros, dos quais 609 mil (cerca de 70%) são comparticipados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). O restante, cerca de 240 mil euros, terão de ser pagos pela própria corporação.
"O quartel está avaliado em 670 mil euros. Mas o valor poderá ser conversado. O edifício poderá também ser arrendado", adiantou António Maranho, que "gostava de ver" no local "a Polícia ou uma repartição de serviços da Câmara de Gondomar".
O dirigente não tem dúvidas de que "o novo espaço dará uma maior comodidade à corporação". E lembra que, no actual, "as bombeiras são obrigadas a dormir num pequeno cubículo no andar de cima e, depois, têm de se vestir no piso de baixo".
"Já para não falar que o novo quartel ficará mais centralizado para socorrer as populações de Rio Tinto e de Baguim do Monte, assim como terá melhores acessos", acrescentou.
A obra deverá ficar pronta no final do ano, mas para isso será necessário "que o empreiteiro acelere a intervenção e que a Autarquia agilize a construção de um novo arruamento na zona", concluiu António Maranho.


Fonte: JN

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