quinta-feira, 14 de março de 2013

Combate a fogos custam 78,5 milhões

 

O combate aos incêndios florestais, este ano, vai custar 78,5 milhões de euros, o que reflete um aumento de quase cinco por cento em relação a 2012, revelou nesta quarta-feira o ministro da Administração Interna, Miguel Macedo .     

O membro do Governo, que presidiu a reunião do Conselho da Proteção Civil que aprovou o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 2013 (DECIF), salientou o acréscimo de quatro milhões de euros, no montante global para o combate a incêndios florestais.

O governante assinalou também o reforço em 11 por cento das verbas destinadas às corporações de bombeiros, que totalizará 2,3 milhões de euros em 2013.

Miguel Macedo referiu ainda que serão despendidos 1,3 milhões para a aquisição de rádios, a serem distribuídos pelas corporações de bombeiros de todo o país, que vão passar a dispor de seis aparelhos, em vez de três do ano passado.

Outra das novidades do DECIF prende-se com o aumento de 41 para 45 euros diários na comparticipação para os elementos que integrem equipas de tributação, estando já estabelecida, pelo Ministério das Finanças, a "isenção na tributação", como referiu Miguel Macedo.

A constituição de dez grupos de reforço de ataque ampliado, denominados GRUATA, a utilização de máquinas de rastos, no apoio às ações de combate a incêndios florestais, e a cooperação com a Força Aérea Portuguesa, que disponibiliza o avião C-295M, são outras das alterações significativas no DECIF para 2013.

Miguel Macedo apresentou ainda o programa de integração de reclusos em ações de prevenção e vigilância dos incêndios florestais, na primeira de três fases do sistema de combate.

Além de realçar a intenção de se aprofundar a formação especializada do dispositivo, o ministro da Administração Interna referiu-se à instalação de sistema de apoio e monitorização de incêndios florestais, um projeto-piloto no Parque Natural da Peneda-Gerês, com 13 sistemas com tecnologia nacional para a deteção de fumo.

O DECIF consagra quatro fases de perigo, cujo período crítico - a fase Charlie - decorre de 1 de julho a 30 de setembro, com um total de 237 postos de vigia, 1.172 equipas, 1.976 veículos e um total de 9.337 operacionais, distribuídos por equipas de vigilância (676), de vigilância e ataque inicial (396) e de combate (1.102).

Durante as fases Bravo (15 de maio a 30 de junho), Charlie e Delta (01 a 31 de outubro), serão utilizados 45 meios aéreos, no total, juntando-se os helicópteros com brigadas e o helicóptero Allouete III e o C-295M da Força Aérea.
 
Fonte: CM

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