Choque frontal em Mogadouro deixa órfãs duas meninas menores (atualizada)

Um choque frontal, cerca das 19 horas de quinta-feira, entre um carro e uma carrinha de caixa aberta, matou um casal de Freixo de Espada à Cinta, que deixa órfãs duas meninas, uma de quatro anos e outra com cerca de dois meses, que também ficaram feridas, mas sem gravidade. Do sinistro resultaram ainda mais três feridos, uma mulher e dois filhos, segundo a GNR de Mogadouro.

                                                                                             foto Glória Lopes

Na carrinha seguia a família de Anabela Branco, 36 anos, residente em Sanhoane, Mogadouro, acompanhada dos filhos, Tiago Fernandes, de seis anos, e Raquel Fernandes, de 13. Mãe e filho ficaram feridos com gravidade e seguiram para o Hospital de Bragança de ambulância. A jovem foi assistida na Urgência Básica de Mogadouro e já teve alta.

O carro era conduzido por António Cruz, de 35 anos, de Freixo de Espada à Cinta, que foi transportado no helicóptero do INEM para o Hospital de Bragança, onde chegou já sem vida. No automóvel ia também a esposa, Liliana Cruz, 28 anos, que morreu no local do acidente. A filha, Andreia Cruz, 4 anos, sofreu ferimentos ligeiros, tal como a irmã Maria Vitória, de dois meses - iam nas cadeirinhas e de cinto posto. Assistidas no centro de saúde de Mogadouro, tiveram alta.

António Cruz, funcionário da Câmara daquela vila, estava a recuperar de um tiro acidental que havia sofrido em Novembro, durante a caça. A mulher era funcionária da Estalagem de Idosos da Misericórdia de Freixo de Espada à Cinta, cujas colegas ficaram "profundamente chocadas".

O acidente muito aparatoso mobilizou vários recursos humanos e materiais: cinco ambulâncias, um veículo de desencarceramento da corporação de Mogadouro, cerca de duas dezenas de bombeiros, apoiados por seis militares da GNR, e ainda a equipa da VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação). O trânsito foi cortado várias horas.

As causas do acidente ainda estão a ser apuradas, mas as autoridades consideram que o facto de o piso estar escorregadio, devido à chuva, pode ter contribuído para o despiste de uma das viaturas que entrou em derrapagem e se enfaixou na outra que seguia em sentido contrário.

Fonte: Jn